sábado, 15 de outubro de 2011

Choque e pavor

Após a comunicação do primeiro-ministro o país entrou em estado de choque. Pior do que se poderia imaginar, nem no pior dos cenários se teria imaginado dois anos sem subsídio de férias e 14º mês. Recuaram nos 5% de diminuição das pensões mas as novidades são de aumentos de IVA, corte das deduções fiscais e outras tantas malfeitorias; bombos da festa são neste caso os funcionários públicos, os pensionistas. No entanto mais meia hora de trabalho por dia e redução de feriados parecem medidas sem impacto real nos resultados pretendidos. Espero ainda para ver exactamente os cortes na Saúde, que me afecta em particular. O pavor instala-se e a esperança murcha. Estamos na hora de resignação ... enquanto alguns ex governantes seguem para novas aventuras filosóficas... Não sei se Portugal por este caminho vai pagar as suas dívidas, o que sei é que os portugueses, desta forma, não vão conseguir pagar as deles.

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