quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Esquerdas

Considero-me uma pessoa de esquerda, o que para mim quer dizer que as politicas devem ter uma particular atenção ao estado social, o estado deve desempenhar um lugar na economia, mas sem se sobrepor à iniciativa privada. Mas a realidade é que nesta palavra cabe um mundo de contradições. Tão distantes como água e azeite. Assim quando se fala de "maioria de esquerda" é apenas um eufemismo que coloca no mesmo saco, os proto comunistas do avô Jerónimo, herdeiros de uma imagem do mundo que passa ao lado da democracia, dos direitos humanos, das liberdades, em nome de um homem novo já desacreditado, a esquerda caviar volátil, e os socialistas, afinal apenas no nome, pois são herdeiros da tradição dos social democratas, e que aliam o respeito de um estado social e de um papel do estado na economia com a liberdade e os direitos civis. Nada têm em comum, odeiam-se mutuamente, e só pensam crescer retirando eleitorado uns aos outros. Basear um governo, depois de tanpo esforço e algumas melhorias nesta solução, sabendo bem que em breve o PS vai o tapete ver retirado por aqueles que só o querem ver tropeçar para lhe saltar em cima é ingenuidade.  O PS na oposição teria muito mais poder e capacidade para travar os exageros de Passos, do que tem sendo Governo dependente dos apoio do avô e dos olhos azuis da Catarina.

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