segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Dia de cão

Fico a tomar conta deste canídio durante uns dias, e este é daqueles a que a terminologia "dia de cão" não se aplica, ou aplica mas de outra maneira. Basicamente este cão tem uma boa vida, aquela a que todos os animais, incluindo os humanos deveriam ter. Aqui na foto a acordar de uma noite dormida. Qual casota, relento, ou rua do desconsolo, nada menos que o sofá da sala e a cabeçorra nas almofadas do "papá". O primeiro, e único latido da manhã, foi quando apareci estremunhado na curva do corredor. Nada de ladrar a carros, motorizadas ou gatos vadios. A refeição da manhã não foi obtida em nenhum caixote do lixo, mas sim da saqueta do Royal Canin, que trincou de uma só vez. Depois saída para as necessidades, e primeiro desentorpecer das pernas no jardim aqui ao lado, onde escrutinou todas as esquinas dos muros para escolher a mais mal cheirosa para deixar a sua marca, que repetiu em vários locais. Nada de vaguear ao acaso, mas tudo programado pela trela extensível. Daí para o carro foi um salto, onde descobriu a enorme proteção para bancos onde se instalou. Depois enquanto carregava o carro assistiu de camarote, com a patorras sobre as costas do banco e a cabeça feiosa e espreitar pela mala entretanto aberta. Uma alegria, que se adensou quando foi recebido no local do atelier como a estrela da companhia. Claro ficou preso num pé de mesa, a vida não é perfeita. Regresso, mais passeio, e sorna a tarde toda. "What a perfect day " !!!

1 comentário:

  1. Ainda dizem que a vida de cão é má! Quem dera a muitos (como por exemplo, aos burros de Marraquexe)! Um abraço.

    P.S- novo post lá no blog!

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