domingo, 16 de outubro de 2016

O Orçamento Geral do Estado e eu

Agora que tanto se fala de OGE a conversa enjoa, e até eu não dispenso meter a colher. "Nada sei de finanças nem consta que tenha biblioteca" como a personagem de Alvaro de Campos, mas sei que não fumo, não bebo bebidas brancas, detesto refrigerantes, não tenho património superior a 650 mil euros, não disparo balas, só palavras, não tenho casa alugada localmente, não tenho reforma entre 275 e 830 euros, já teria definhado, nada então que possa cair na alçada do sorridente Centeno ou da furiosa Mortágua, pelo que o OGE não foi feito para o "meu país" mas para o de outros, quais ? Apenas me reconheço numa palavra, "Sobretaxa", essa ainda pago mas em Agosto 2017 pelo vistos divorciamo-nos. Assim o OGE e eu somos realidades que não se interceptam, nem chegam a ser tangentes. Pois nesse  caso Costa estás à vontade comigo, se é só isso que queres, que sejas feliz, pois daqui nada levas. Afinal tanto barulho para tão pouco. Entre os que juntam com o bico e os que espalham com as patas, eu agradeço com as mãos, desta vez deixas-me em paz. Obrigado, meu Deus, passei pelos pingos da chuva, e como as andorinhas no meu terraço só me resta "voar".

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