terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Marcelo

Há um ano foi eleito, eu diria mesmo, entronizado. A sua popularidade televisiva foi uma passadeira vermelha. Muitos tinham receio de que o professor, comentador, conhecido pelo seu rápido pensamento multidisciplinar, pouco sono e um pouco volátil, hiperactivo, trouxesse a sua instabilidade para a presidência, com os riscos inerentes. Afinal nada disso se passou, o país adaptou-se e agora até gosta do seu estilo consensual, próximo, afectivo, interveniente, presente, oportuno, tolerante, amigável, e tudo isto sem tirar espaço a ninguém. Num momento em que são eleitos tantos demagogos, a intolerância parece ser uma qualidade, a ignorância disfarça-se atrás da cortina do egocentrismo, temos sorte em ter por presidente este homem. Graças a Deus, nem tudo corre mal em Portugal.

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